Você sempre me disse que sua maior mágoa era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa... eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado.
Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, eu dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo.
Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, você continuou aqui... presente.
Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. RSRS
Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais doida e linda ao mesmo tempo - “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”. E eu sempre amei infinitamente sua companhia , mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você.
Até hoje. Até essa manhã.
Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas. E acho que exatamente por isso o texto está aqui, escrito.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Só de sacanagem!
Este texto foi escrito por Elisa Lucinda, em 12 de agosto de 2005. E acreditem... ainda faz sentido!
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”,
“ Esse apontador não é seu, minha filhinha”.
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo,
coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo,
com a velha e fiel fé do meu povo sofrido,
então agora eu vou sacanear:
mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo
mas, se a gente quiser,
vai dá para mudar o final!
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”,
“ Esse apontador não é seu, minha filhinha”.
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo,
coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo,
com a velha e fiel fé do meu povo sofrido,
então agora eu vou sacanear:
mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo
mas, se a gente quiser,
vai dá para mudar o final!
Simples assim...
"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
...
''Nada em mim foi covarde, nem mesmo as desistências: desistir, ainda que não pareça, foi meu grande gesto de coragem'' Caio F. Abreu.
E eu...
E eu continuo ficando, vendo você levar partes de mim que antes eu nem sentia falta. E você continua escrevendo sua história pulando linhas, errando palavras, esquecendo títulos. E eu continuava escrevendo seu nome com letras cheias, para tentar preencher você de alguma maneira . Pra tentar deixar tangível a sua existência. E principalmente pra poder amassar o papel e jogar no lixo. Você é o caso do acaso. O descaso desconhecido. Incógnita.
"Daqui a pouco já não fará mais sentido, já não existirão motivos para que nós continuemos, assim, como estamos. Daqui a pouco já não dá mais para voltar atrás, para recuperar e não deixar escapar o que um dia perdemos. Daqui a pouco eu já não serei o que você quer, e você não saberá mais me fazer sorrir em dias nublados.
Daqui a pouco é tarde demais...
"Daqui a pouco já não fará mais sentido, já não existirão motivos para que nós continuemos, assim, como estamos. Daqui a pouco já não dá mais para voltar atrás, para recuperar e não deixar escapar o que um dia perdemos. Daqui a pouco eu já não serei o que você quer, e você não saberá mais me fazer sorrir em dias nublados.
Daqui a pouco é tarde demais...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Eu mudei...
Ontem cheguei cedo em casa, deitei na cama e fiquei olhando pras minhas estrelas de plástico no teto. Há bem pouco tempo atrás elas não estavam ali me fazendo companhia e eu percebi quanta coisa mudou nesses últimos tempos. Andei fazendo trocas inconscientes e quando percebi já havia afastado de mim um sem número de hábitos, coisas e pessoas. Hoje meu telefone não toca mais insistentemente nos finais de semana, meu celular recebe muitas mensagem, mas não como antes, minha caixa de e-mails continua lotada e eu tenho produzido mais no trabalho.
Eu estou bem comigo mesma, estou dando valor a coisas que eu simplesmente ignorava. Tracei minha vida, determinei horários, trabalho quando devo, converso quando quero, escrevo quando preciso. Hoje tenho liberdade de sair do trabalho e ir bater perna por aí se estiver com vontade, de andar sozinha pelas ruas e entrar em lojas baratas pra comprar bobagens, comer no sushi até doer, tomar um ônibus diferente pra ir pra casa, visitar minhas amigas. Fazer o que eu quero fazer. Ter tempo pra mim.
Antes não tinha vontade de sair ou ver ninguém, passava dias inteiros enfiada no quarto lendo, cantando ou simplesmente dormindo e vinha trabalhar na segunda feira com a sensação de que não tinha feito nada que se aproveitasse de verdade. Os telefones tocavam e eu ignorava. Os convites vinham e eu inventava uma desculpa qualquer. Uma preguiça de viver que me machucava mais do que me fazia bem. As cobranças começaram. E foi aí que eu precisei de alguém pra ouvir um texto novo que eu havia escrito, pra ir pro cinema comigo ver aquele filme que havia estreado, pra falar das coisas do mundo que pareciam mortas pra mim. Mas eu não movi um músculo. Não fiz qualquer movimento pra mudar isso. Continuei lendo sozinha em voz alta os meus textos novos, ou algum interessante que eu encontrava na net, deixando os cinemas de lado, matando ainda mais as coisas do mundo. E o mais engraçado disso tudo é que eu me sentia bem. Eu não sentia falta. O que eu mais queria era acordar cedo trabalhar e ir para o inglês no final do dia, chegar em casa, tomar um banhão quentinho e me atirar na cama. FODA-SE SE O CHEIRO DE GEORGE ARMANI LEMBRAVA VOCE.
Eu me acostumei ao que antes me incomodava e fiz disso a minha nova vida.
Eu mudei, meu amigo. Mudei mais rápido do que pude perceber e eu não escolhi isso. Não foi algo que eu decidi, tipo, acordei hoje e agora quero ser assim. Não. Aconteceu. Quando me dei conta, muitas de minhas mudanças já tinham ocorrido de forma irreversível. Afastei um monte de pessoas que importavam pra mim da minha vida e não deixei que ninguém mais entrasse nela, e eu nem se quer percebi isso. Claro que as mais insistentes ainda estão por aqui e a elas eu devo muito. Afinal, elas aceitaram todos as minhas recusas, brigaram comigo diversas vezes, bateram o telefone na minha cara ou deixaram mensagens grosseiras na minha caixa postal, mas NUNCA deixaram de me procurar quando sentiram a minha falta. Elas aceitaram as minhas crises e a minha nova realidade a duras penas, no meio de conversas sem argumentos e muitas lágrimas pra preencher o que eu não conseguia explicar. Elas foram na minha casa, me arrastaram pelo braço e me mostraram que ainda existia alegria lá fora,que eu continuava sendo a alegria delas.
Dessa última vez, eu poderia ter sido de novo mais flexível que você, mas não quis, e porque afinal de contas você jogou o amor que eu te dei na lata do lixo, e isso não foi uma opção minha, as ultimas atitudes foram minhas, algumas iniciativas foram minhas, e você ficou parado esperando eu falar, esperando eu voltar atrás, eu não voltei, eu li o que não queria, vi o que não queria e engoli a seco, mas fui mulher grande como sou, não quis pagar pra ver. Eu sabia o que iria acontecer, mais cedo ou mais tarde.
E eu não quero e nem posso cobrar isso de você porque as pessoas são diferentes. Eu não tenho esse direito. A nossa vida seguiu, independente do que tenha acontecido, independente de quem magoou ou tenha sido magoado, e volta e meia eu me perguntava: ‘O que foi que aconteceu com a gente?’ ‘Onde foi que eu errei, afinal?’ Antes eu só queria essas respostas. Hoje, já não me interessa mais... Não sei dizer quem realmente errou.
Nossos caminhos se abriram e a gente tomou outros rumos. Hoje se você ainda convivesse comigo, eu seria uma pessoa que você não conseguiria entender, eu mudei.
Eu estou bem comigo mesma, estou dando valor a coisas que eu simplesmente ignorava. Tracei minha vida, determinei horários, trabalho quando devo, converso quando quero, escrevo quando preciso. Hoje tenho liberdade de sair do trabalho e ir bater perna por aí se estiver com vontade, de andar sozinha pelas ruas e entrar em lojas baratas pra comprar bobagens, comer no sushi até doer, tomar um ônibus diferente pra ir pra casa, visitar minhas amigas. Fazer o que eu quero fazer. Ter tempo pra mim.
Antes não tinha vontade de sair ou ver ninguém, passava dias inteiros enfiada no quarto lendo, cantando ou simplesmente dormindo e vinha trabalhar na segunda feira com a sensação de que não tinha feito nada que se aproveitasse de verdade. Os telefones tocavam e eu ignorava. Os convites vinham e eu inventava uma desculpa qualquer. Uma preguiça de viver que me machucava mais do que me fazia bem. As cobranças começaram. E foi aí que eu precisei de alguém pra ouvir um texto novo que eu havia escrito, pra ir pro cinema comigo ver aquele filme que havia estreado, pra falar das coisas do mundo que pareciam mortas pra mim. Mas eu não movi um músculo. Não fiz qualquer movimento pra mudar isso. Continuei lendo sozinha em voz alta os meus textos novos, ou algum interessante que eu encontrava na net, deixando os cinemas de lado, matando ainda mais as coisas do mundo. E o mais engraçado disso tudo é que eu me sentia bem. Eu não sentia falta. O que eu mais queria era acordar cedo trabalhar e ir para o inglês no final do dia, chegar em casa, tomar um banhão quentinho e me atirar na cama. FODA-SE SE O CHEIRO DE GEORGE ARMANI LEMBRAVA VOCE.
Eu me acostumei ao que antes me incomodava e fiz disso a minha nova vida.
Eu mudei, meu amigo. Mudei mais rápido do que pude perceber e eu não escolhi isso. Não foi algo que eu decidi, tipo, acordei hoje e agora quero ser assim. Não. Aconteceu. Quando me dei conta, muitas de minhas mudanças já tinham ocorrido de forma irreversível. Afastei um monte de pessoas que importavam pra mim da minha vida e não deixei que ninguém mais entrasse nela, e eu nem se quer percebi isso. Claro que as mais insistentes ainda estão por aqui e a elas eu devo muito. Afinal, elas aceitaram todos as minhas recusas, brigaram comigo diversas vezes, bateram o telefone na minha cara ou deixaram mensagens grosseiras na minha caixa postal, mas NUNCA deixaram de me procurar quando sentiram a minha falta. Elas aceitaram as minhas crises e a minha nova realidade a duras penas, no meio de conversas sem argumentos e muitas lágrimas pra preencher o que eu não conseguia explicar. Elas foram na minha casa, me arrastaram pelo braço e me mostraram que ainda existia alegria lá fora,que eu continuava sendo a alegria delas.
Dessa última vez, eu poderia ter sido de novo mais flexível que você, mas não quis, e porque afinal de contas você jogou o amor que eu te dei na lata do lixo, e isso não foi uma opção minha, as ultimas atitudes foram minhas, algumas iniciativas foram minhas, e você ficou parado esperando eu falar, esperando eu voltar atrás, eu não voltei, eu li o que não queria, vi o que não queria e engoli a seco, mas fui mulher grande como sou, não quis pagar pra ver. Eu sabia o que iria acontecer, mais cedo ou mais tarde.
E eu não quero e nem posso cobrar isso de você porque as pessoas são diferentes. Eu não tenho esse direito. A nossa vida seguiu, independente do que tenha acontecido, independente de quem magoou ou tenha sido magoado, e volta e meia eu me perguntava: ‘O que foi que aconteceu com a gente?’ ‘Onde foi que eu errei, afinal?’ Antes eu só queria essas respostas. Hoje, já não me interessa mais... Não sei dizer quem realmente errou.
Nossos caminhos se abriram e a gente tomou outros rumos. Hoje se você ainda convivesse comigo, eu seria uma pessoa que você não conseguiria entender, eu mudei.
Hoje você ainda é uma pessoa que eu não consego entender, mas a sua máscara caiu, e isso já basta. Hoje eu consegui entender que eu ainda quero as pessoas por perto, mas só quando estiver em paz e tiver coisa para me fazer brilhar os olhos caso contrario, sim eu desejo que essas pessoas não permaneçam na minha vida.
Mudar não é fácil, muito menos quando não se espera. As pessoas se afastam de você, não te entendem, cobram que você ressuscite seja lá de onde se perdeu. Mas eu mudei e não escolhi isso. Existem coisas que não me interessam mais e outras tantas que me incomodam e isso nada tem a ver com o seu comportamento hoje ou com o de quem quer que seja. Só tem a ver comigo, com o que eu penso e com o que eu acredito. Eu não sei o nome do que aconteceu comigo, nem sei se tem volta, tampouco se ainda existe em mim pedaços daquela menina que você conheceu há uns tempos atrás. Não posso pedir pra você entender o que nem eu mesma entendo. Eu só queria que você nunca tivesse duvidado, que um dia eu teria coragem de partir.
Mudar não é fácil, muito menos quando não se espera. As pessoas se afastam de você, não te entendem, cobram que você ressuscite seja lá de onde se perdeu. Mas eu mudei e não escolhi isso. Existem coisas que não me interessam mais e outras tantas que me incomodam e isso nada tem a ver com o seu comportamento hoje ou com o de quem quer que seja. Só tem a ver comigo, com o que eu penso e com o que eu acredito. Eu não sei o nome do que aconteceu comigo, nem sei se tem volta, tampouco se ainda existe em mim pedaços daquela menina que você conheceu há uns tempos atrás. Não posso pedir pra você entender o que nem eu mesma entendo. Eu só queria que você nunca tivesse duvidado, que um dia eu teria coragem de partir.
As coisas mudam, e queria dizer te depois do mês passado :
"Perdoa, nunca mais poder te olhar mais com os olhos da primeira vez, nem nunca mais"
"Perdoa, nunca mais poder te olhar mais com os olhos da primeira vez, nem nunca mais"
Desabafo!
O coração está calmo. E ando rindo a toa novamente, um sentimento ótimo de cumplicidade, que nada precisa ser dito, e a troca de olhares e carinhos tem me feito muito bem. É uma coisa boa que eu ainda não sei o nome, mas que faz a gente olhar pra dentro e dizer:
- O que eu estava fazendo? Onde eu estava desperdiçando minhas palavras, meus sentimentos, minha atenção e carinho?? Não gosto nem acho justo desmerecer as pessoas, mas vou dizer, eu sabia desde o inicio que o chão que eu estava pisando não era firme, era de plástico! Isso não importa, eu sou mulher demais pra sofrer por um homem qualquer, e onde não existe respeito, não existe amor, e onde não existe amor não existe dor nem sofrimento.
- O que eu estava fazendo? Onde eu estava desperdiçando minhas palavras, meus sentimentos, minha atenção e carinho?? Não gosto nem acho justo desmerecer as pessoas, mas vou dizer, eu sabia desde o inicio que o chão que eu estava pisando não era firme, era de plástico! Isso não importa, eu sou mulher demais pra sofrer por um homem qualquer, e onde não existe respeito, não existe amor, e onde não existe amor não existe dor nem sofrimento.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Do meu jeito!
Agora que os tempos ruins chegaram ao fim, posso contar aqui...
Eu vivi uma vida que foi cheia
Viajei por cada uma e por todas as estradas
Melhor do que isso
Eu fiz tudo do meu jeito, tudo como quis
Arrependimentos, tenho poucos
Poucos demais para mencionar
Fiz tudo o que tinha de fazer,exatamente tudo o que tive vontade de fazer
E fui até o fim, sem exceção
Planejei cada curso projetado,cada passo dado,
Cada passo cuidadoso do percurso,cada curva, cada musica
Melhor ainda, foi fazendo do meu jeitinho...
Eu fiz do meu jeito. Sim, houve vezes, eu sei que você sabe
Que abocanhei mais do que podia mastigar
Mas apesar de tudo quando havia dúvida
Eu parava e pensava.
Falava mais que devia, cantava mais alto que minha voz
Enfrentei tudo e me mantive no altoE fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte perdida
E agora as lágrimas cessaram
E acho tudo tão incrível
Pensar que fiz tudo isso
E posso dizer sem me acanhar
Eu fiz do meu jeito.
Sempre do meu jeito
Uma pessoa é o que ela tem
Se não for ela mesma, então ela não tem nada
Se não mandar na própria vontade, então não mandara em nada
Tem que dizer as palavras que sente
As vontades que tem
O registro são as fotos, as poesias, as canções
as letras de música que eu escrevia por onde andava
tudo isso mostra que tomei fôlego
E fiz sempre como queria
As provas mostram que eu sempre fui eu mesma
sem mascaras,com fantasias,isso sim, mas sem mentiras
sendo eu sempre, fazendo sempre do meu jeito!
Eu vivi uma vida que foi cheia
Viajei por cada uma e por todas as estradas
Melhor do que isso
Eu fiz tudo do meu jeito, tudo como quis
Arrependimentos, tenho poucos
Poucos demais para mencionar
Fiz tudo o que tinha de fazer,exatamente tudo o que tive vontade de fazer
E fui até o fim, sem exceção
Planejei cada curso projetado,cada passo dado,
Cada passo cuidadoso do percurso,cada curva, cada musica
Melhor ainda, foi fazendo do meu jeitinho...
Eu fiz do meu jeito. Sim, houve vezes, eu sei que você sabe
Que abocanhei mais do que podia mastigar
Mas apesar de tudo quando havia dúvida
Eu parava e pensava.
Falava mais que devia, cantava mais alto que minha voz
Enfrentei tudo e me mantive no altoE fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte perdida
E agora as lágrimas cessaram
E acho tudo tão incrível
Pensar que fiz tudo isso
E posso dizer sem me acanhar
Eu fiz do meu jeito.
Sempre do meu jeito
Uma pessoa é o que ela tem
Se não for ela mesma, então ela não tem nada
Se não mandar na própria vontade, então não mandara em nada
Tem que dizer as palavras que sente
As vontades que tem
O registro são as fotos, as poesias, as canções
as letras de música que eu escrevia por onde andava
tudo isso mostra que tomei fôlego
E fiz sempre como queria
As provas mostram que eu sempre fui eu mesma
sem mascaras,com fantasias,isso sim, mas sem mentiras
sendo eu sempre, fazendo sempre do meu jeito!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
PARABÉNS MIGUXO LINDOOOO!
HOJE É ANIVERSÁRIO DO MEU MIGUXO LINDO FERNANDO!
QUE PAPAI DO CÉU TE ILUMINE, TE PROTEJA, TE ABENÇOE SEMPRE POR TODA A SUA VIDA. QUE VOCÊ CONTINUE SEMPRE LEVANDO ALEGRIA PARA TODOS QUE TE RODEIAM. QUE A NOSSA AMIZADE NUNCA MORRA, NUNCA MUDE, NUNCA CURE. PQ SE NO MUNDO HOUVESSEM MAIS PESSOAS MARAVILHOSAS COMO VOCÊ ELE SERIA MUITO MELHOR!
TE AMO MUITO ♥
QUE PAPAI DO CÉU TE ILUMINE, TE PROTEJA, TE ABENÇOE SEMPRE POR TODA A SUA VIDA. QUE VOCÊ CONTINUE SEMPRE LEVANDO ALEGRIA PARA TODOS QUE TE RODEIAM. QUE A NOSSA AMIZADE NUNCA MORRA, NUNCA MUDE, NUNCA CURE. PQ SE NO MUNDO HOUVESSEM MAIS PESSOAS MARAVILHOSAS COMO VOCÊ ELE SERIA MUITO MELHOR!
TE AMO MUITO ♥
Oficialmente o meu primeiro Post!
Estou aqui para mostrar um pouco de mim, mas um pouco de mim de verdade! Da minha vida de verdade, da minha vida sem máscara, das minhas palavras, das minhas poesias e dos meus pensamentos que mesmo sendo um tanto confuso, é a radiografia do meu coração.
Sou uma mulher verdadeira, sonhadora, mas verdadeira.
Por isso me preocupo em mostrar que ainda existe felicidade, amor e companheirismo às pessoas as quais convivo, converso ou me relaciono, e de certa forma fazem parte de mim.
E sou realmente uma pessoa abençoada por ter sempre meus amigos por perto.
Sou uma mulher verdadeira, sonhadora, mas verdadeira.
Por isso me preocupo em mostrar que ainda existe felicidade, amor e companheirismo às pessoas as quais convivo, converso ou me relaciono, e de certa forma fazem parte de mim.
E sou realmente uma pessoa abençoada por ter sempre meus amigos por perto.
Não estou falando de amigos que só possuem o nome ‘’amigos’’, estou falando de Amigos com A maiúsculo.
Das festas e churrascos na minha casa com caipirinha e espanhola no copo de plástico, música alta e muita risadas.
Falo dos meus amigos que para não me deixarem sozinha e pra passarem a noite ouvindo e ainda por cima gostando das minhas piadas, se instalaram com barracas e cobertas no quintal da minha casa.
Das minhas amigas que se sujeitam ao meu ‘’café’’ de todas as manhas com pão de queijo e chá gelado.
Falo dos meus amigos que para não me deixarem sozinha e pra passarem a noite ouvindo e ainda por cima gostando das minhas piadas, se instalaram com barracas e cobertas no quintal da minha casa.
Das minhas amigas que se sujeitam ao meu ‘’café’’ de todas as manhas com pão de queijo e chá gelado.
Falo dos dias de filmes em baixo das cobertas, das viagens, baladas, almoços, jantares, happy hours, cafés da manhã na rua, shows e milhares de outras coisas que estão todos presentes !
Dos dias de musica alta logo cedo e dancinhas em cima da cama pra não deixar ninguém dormir, das amigas e amigos mais malucos presentes em todos os momentos da minha vida.
Das amigas e amigos que copiam meus palavrões, e tem seus palavrões copiados por mim também ahuahauaDos dias de musica alta logo cedo e dancinhas em cima da cama pra não deixar ninguém dormir, das amigas e amigos mais malucos presentes em todos os momentos da minha vida.
Das amigas e amigos que não se negaram a passar fome na minha casa e só comer besteiras o dia todo porque lá ninguém faz comida.
Falo das pessoas que fazem questão da minha companhia, dos meus conselhos malucos e sempre incentivadores de loucuras que todos me procuram pra ouvir.
Faço desse Blog, um poquinho de mim pra aqueles que gostariam agora de escutar uma gargalhada minha dessas de dar vergonha.
UM pouquinho de mim pra aquelas amigas que me chamam pra conversar e sorrir, pode acender um cigarro e ler!
Ou para aqueles, aqueles que não conseguiram viver em minha companhia e se acostumar com ela, com meu jeito, mas sentem falta, porque no fundo já estavam acostumados.
Para os admiradores do meu jeito de falar, da minha falta de jeito de cantar e meu desajeitado jeito de encantar!
Espero poder estar sempre ao lado de vocês! Mesmo que por aqui, do outro lado da tela.
Foi-se a época!
Fui criada com princípios morais comuns.
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos ou autoridades.
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos. Por tudo que meus filhos e netos um dia temerão. Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.
Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de noticiários policiais, esquecida após o primeiro intervalo comercial.
Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, são funcionários da indústria de multas.
Policiais em blitz extorquem e abusam da autoridade.
Regalias em presídios são matérias votadas em reuniões.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem é ser otário; pagar dívidas em dia é bancar o bobo.
Anistia para os caloteiros de plantão. Ladrões de terno e gravata; assassinos com cara de anjo; pedófilos de cabelos brancos.
O que aconteceu conosco?
Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Crianças morrendo de fome!
Que valores são esses?
Carros que valem mais que abraço... filhos querendo-os como brindes por passar de ano.
Celulares nas mochilas dos recém saídos das fraldas.
Tv, DVD, video-games...
O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?
Mais vale um Armani do que um diploma. Mais vale um telão do que um papo. Mais vale um baseado do que um sorvete. Mais valem dois vinténs do que um gosto.
Que lares são esses?
Jovens ausentes, pais ausentes. Droga presente. E o presente? Uma droga!
O que é aquilo? Uma árvore, uma galinha, uma estrela, ou uma flor?
Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?
Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?
Quando foi que me fechei?
Quero de volta a minha dignidade, a minha paz. Quero de volta a lei e a ordem. Quero liberdade com segurança!
Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores! Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão.
Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha, a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.
Quero a esperança, a alegria. Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.
Quero calar a boca de quem diz: “ a nível de”; “enquanto pessoa”.
Abaixo o “TER”, viva o “SER”!
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente comum, como eu.
Amo o meu mundo simples e comum. Vamos voltar a ser “gente”?
Discordar do absurdo.
Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base. A indignação diante da falta de ética,de moral, de respeito...
Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia? Não... se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas... Quem sabe?..
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos ou autoridades.
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos. Por tudo que meus filhos e netos um dia temerão. Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.
Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de noticiários policiais, esquecida após o primeiro intervalo comercial.
Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, são funcionários da indústria de multas.
Policiais em blitz extorquem e abusam da autoridade.
Regalias em presídios são matérias votadas em reuniões.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem é ser otário; pagar dívidas em dia é bancar o bobo.
Anistia para os caloteiros de plantão. Ladrões de terno e gravata; assassinos com cara de anjo; pedófilos de cabelos brancos.
O que aconteceu conosco?
Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Crianças morrendo de fome!
Que valores são esses?
Carros que valem mais que abraço... filhos querendo-os como brindes por passar de ano.
Celulares nas mochilas dos recém saídos das fraldas.
Tv, DVD, video-games...
O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?
Mais vale um Armani do que um diploma. Mais vale um telão do que um papo. Mais vale um baseado do que um sorvete. Mais valem dois vinténs do que um gosto.
Que lares são esses?
Jovens ausentes, pais ausentes. Droga presente. E o presente? Uma droga!
O que é aquilo? Uma árvore, uma galinha, uma estrela, ou uma flor?
Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?
Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?
Quando foi que me fechei?
Quero de volta a minha dignidade, a minha paz. Quero de volta a lei e a ordem. Quero liberdade com segurança!
Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores! Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão.
Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha, a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.
Quero a esperança, a alegria. Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.
Quero calar a boca de quem diz: “ a nível de”; “enquanto pessoa”.
Abaixo o “TER”, viva o “SER”!
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente comum, como eu.
Amo o meu mundo simples e comum. Vamos voltar a ser “gente”?
Discordar do absurdo.
Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base. A indignação diante da falta de ética,de moral, de respeito...
Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia? Não... se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas... Quem sabe?..
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